sexta-feira, 29 de agosto de 2014


A visão do
 sexto sentido





Temos vários objetos de reflexos, entre eles espelhos, vidros e todos os objetos brilhantes que refletem imagens nos quais certas pessoas veem imagens que lhes retratam acontecimentos afastados, passados, presentes e, às vezes futuros.

Alguns os taxam de crença supersticiosa, efeito da imaginação, charlatanice, como tudo o que não podem explicar pelas leis naturais conhecidas. Mas o fato existe, e não pode simplesmente ser descartado.

Temos por princípio não afirmar senão aquilo de que nós podemos ver, sempre e quanto possível, dizer o como e o porquê das coisas, juntar ao relato uma explicação racional. Não podemos afirmar com conhecimento de causa porque nem sempre se pode ver certo.

O número de pessoas que gozam espontaneamente dessa faculdade é muito considerável. Para isto é necessário ser dotado de visão espiritual. E isto é tão verdadeiro que certas pessoas veem perfeitamente com os olhos fechados. A visão espiritual é, na realidade, o sexto sentido de que tanto já se falou e que, como os demais sentidos, pode ser sentido diariamente.

A Natureza se prende à constituição do Espírito, essa faculdade existiu em todos os tempos, mas, como todos os efeitos cuja causa é desconhecida, a ignorância a atribuía a causas sobrenaturais. Objetos e suas combinações não têm qualquer significado; é apenas um meio de fixar a atenção, um pretexto para falar, um suporte e se não os tiver à frente; ficamos desorientados.

Em estado de vigília essas percepções geralmente são vagas, difusas e, por vezes, até insensíveis e inapreciáveis, porque amortecidas pela atividade preponderante dos sentidos materiais não nos preparamos fisicamente para essas atribuições.

A princípio, o futuro é oculto ao homem só excepcionalmente lhe é revelado e, além disso, ele é mais pressentido do que visualizado. Para conhecê-lo, Deus não deu ao homem nenhum meio certo e é muitas vezes em vão que empregamos, para tal finalidade. Infelizmente existe uma imensidão de processos inventados pela superstição, e que o charlatanismo explora em seu proveito. É uma imprudência confiar de maneira absoluta em pessoas e principalmente em sua conduta.
Siga a sua intuição, confie no seu sexto sentido.

Jane Beatris

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